Desde o Mercado da Ribeira em Lisboa ao do Bom Sucesso no Porto, muitos são os mercados que ganham uma nova vida com a reabilitação. Antigamente frequentados para as compras da semana, hoje as tradicionais bancas de frutas e legumes unem-se à sofisticação da restauração gourmet, que fazem aumentar a procura e o número de visitantes destes espaços. Os espaços culturais e as recentes lojas são, também, os novos aliados dos tradicionais vendedores e a junção agrada a quem vende e a quem compra.
Conhecido como o principal mercado lisboeta desde 1892, a renovação do Mercado da Ribeira, no Cais do Sodré, ocorreu em 2014 passando a ser gerido pela revista Time Out Portugal. Às tradicionais bancas com produtos frescos juntam-se bancas destinadas à restauração e ao comércio. Com 24 restaurantes, 8 bares, uma dezena de espaços comerciais e uma sala de espetáculos, o Time Out Market Lisboa proporciona diversas atrações que podem ser experienciadas tanto de dia como de noite.
O Mercado de Campo de Ourique, inaugurado em 1934, foi requalificado, mais recentemente, em 2013. Tal como nos restantes mercados a sua venda tradicional persiste, porém, este mercado dispõe agora de uma diversa oferta no que toca à restauração. O mercado oferece aos seus visitantes rede de internet wireless gratuita no interior do mesmo. O espaço abre todos os dias pelas 9h30, no entanto a sua hora de fecho altera-se consoante o dia da semana. De domingo a quarta-feira encerra às 23h, à quinta-feira encerra à 00h e às sextas-feiras e sábados o mercado fecha à 1h.
O Mercado de Algés, requalificado em 2015, destaca-se pela sua animação, uma vez que oferece aos seus visitantes vários espetáculos com música ao vivo todas as semanas. Este mercado conta com duas esplanadas, uma com cobertura e outra sem, algo que o distingue dos restantes mercados. Com capacidade para 500 pessoas sentadas, o mercado abre de domingo a quinta das 10h à 0h e sexta, sábado, domingo e feriados das 10h à 1h.
O Mercado Bom Sucesso, no Porto, foi inaugurado em 1952 e reabilitado em 2013. Classificado como imóvel de interesse patrimonial e Monumento de Interesse público é também reconhecido pela variedade de serviços que dispõe. Com 44 bancas de restauração, 23 lojas e escritórios e a praça dos frescos, o mercado proporciona atividades culturais como concertos, workshops ou showcookings, possibilitando, ainda, estadia no Hotel da Música, localizado no seu interior.
Conteúdo produzido por: Diana de Oliveira Monteiro, Margarida Belchior, Mariana Machado e Mariana Pombo, no âmbito da Unidade Curricular de Comunicação Digital da licenciatura em Comunicação Social e Cultural, lecionada na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa.