Bubble Tea: da Ásia para a Europa

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Bubble tea é uma moda que começou em Taiwan na China nos anos 80 com Liu Han-Chieh. É a bebida de eleição na ásia entre os jovens, sendo que está a ficar cada vez mais famosa na América e na Europa. São várias as combinações que se podem fazer, juntando fruta, chá e café. A loja Bobalicious, no Campo Pequeno, em Lisboa, vende esta bebida já há quase 3 anos.


O produto rapidamente se espalhou para outros países asiáticos, depois pelos Estados Unidos, Austrália e Europa, e, em 2015, chega finalmente a Portugal. Batizado de Zhen Zhu Nai Cha (chá de leite com pérolas), em Hong-Kong os locais chamaram-lhe Boba (grandes pérolas). O termo Bubble (bolha) vem da espuma que se forma ao agitar a bebida. Geralmente conhecidas por boba (daí o nome da loja  –  bobalicious), diz-se que a verdadeira origem do nome está nas pequenas bolhas flutuantes criadas pela agitação vigorosa, feita por máquinas próprias, que é essencial na preparação de um bubble tea.

Mais recentemente, surgiram as popping boba, que são bolhas, do mesmo tamanho das de tapioca, mas que rebentam na boca. As palhinhas usadas para esta bebida são mais largas e permitem que, enquanto a pessoa bebe o sumo, as bobas sejam também sugadas, fazendo com que a pessoa mastigue enquanto bebe. No caso da tapioca, é uma mistura com brown sugar. Depois de cozidas, as bolhas ficam completamente negras, ganhando o nome de tapioca pearls. As pérolas de tapioca com chá gelado são a base.

O cliente pode depois escolher adicionar café, leite ou aromas de fruta e alguns extras. Os bubble teas são adequados para o tempo quente mas há também combinações quentes para o inverno. A tapioca utilizada nas bebidas é de origem chinesa e não brasileira como muitos pensam. Vieira da Lima, o dono do estabelecimento, provou pela primeira vez a bebida em 2013, durante uma viagem à Alemanha. Quando ia a Londres guardava sempre também um tempo para beber um bubble tea. A loja abriu então em Portugal no início de 2015 e tem captado os olhares dos mais curiosos, pode ser visitada entre as 12 e as 20 horas.

 

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Conteúdo produzido por Ana Rita Carvalho, Pedro Goulart Brandão, Rita Lucas no âmbito da disciplina de Comunicação Digital da licenciatura de Comunicação Social e Cultural.