O sucesso não se mede através de pequenas ações mas sim com esforço, dedicação e empenho. Os jovens de hoje em dia têm cada vez mais dificuldade a perceber que os estudos não são um brincadeira, e que nas notas não são equivalentes ao número de horas que se sentam numa cadeira.
Ao longo da vida, muitas vezes somos ensinados que a quantidade é mais importante do que a qualidade. Seja na escola, onde é enfatizada a importância de tirar notas altas e acumular diplomas, ou no trabalho, onde somos avaliados pelo número de projetos concluídos em vez da qualidade do trabalho realizado. No entanto, a verdade é que a qualidade é mais importante do que a quantidade em quase todas as áreas da vida, incluindo nos nossos hábitos. Muitas vezes na vida estamos dispostos a aceitar tudo e mais alguma coisa. Por este motivo, acabamos por não ter qualidade naquilo que fazemos diariamente pois estamos sempre com pressa para ir fazer a seguinte coisa. Neste artigo pretendo focar-me um pouco mais no temas dos estudos porque é um tema que demosntra bem que quantidade não significa qualidade. Não vale a pena aceitarmos todos os desafios e gabarmos-nos de tal se depois não nos conseguimos orientar ou fazermos tudo pelo mínimo só para dizer que está feito.
Todos nós temos aquele amigo que estuda muito menos que nós, nunca está atento às aulas mas que quando chega a altura dos exames tem sempre melhor nota. Por vezes, até sentimos que o nosso esforço não é valorizado quando vemos pessoas destas que achamos que não estudam nada a ter melhores desempenhos que nós. A verdade é que quando estudamos muitas vezes não estamos sequer concentrados. Conversamos com esta e com aquela pessoa, estamos mais atentos à música que estamos a ouvir, estamos a pensar na “morte da bezerra”, levantamos-nos por isto e aquilo, estamos no telemovel etc… passamos horas assim e a ir vendo um bocado de matéria e no fina o que parece é que tive cinco horas a estudar quando na verdade em termos de estudo foram só duas horas e sempre com pausas.
Outras pessoas têm a capacidade de estar apenas uma ou duas horas intensivas sem qualquer distração e isso acaba muitas vezes por ser mais produtivo. A qualidade é muito maior nestes casos do que naqueles vistos anteriormente.
Creio que este “lema” de quantidade não é qualidade serve um bocado para tudo aquilo que se passa na nossa vida. Aconetece um bocado a todos aceitar todas as grandes propostas ou oportunidades que temos, mas depois vamos a ver e estamos com dez coisas importantes para fazer num prazo de sete dias. Como é que nos organizamos aí? Creio que é evidente que certos trabalhos vão ter menos qualidade que outros.. sentimos-nos naquela obrigação de ter que dar valor a tudo e não esuqecer nada mas com tanta coisas é difcil fazer tudo bem.
Baltasar Gracián y Morales disse uma vez “perfeição não consiste na quantidade, mas na qualidade. Tudo o que é muito bom foi sempre pouco e raro, enquanto a abundância é pouco apreciada”. São estas as palavras que os jovens de hohe em dia têm de ter em mente quando iniciam o estudo. Muitas vezes até nem é só nos estudos, mas principalmente nestes. Temos que começar a ter brio nas tarefas que fazemos e pôr toda a qualidade para sermos melhores que amanhã. Ser prefecionista é uma arte e nós temos de a praticar da melhor forma possível.
Assim, concluímos que realmente não vale a pena aceitarmos tudo e que temos que ter mais qualidade naquilo que fazemos e não depositar só quantidade nas tarefas.
Se um dia quisermos vir a dar explicações (outro site semelhante a este) algumas pessoas, temos de ter métodos e ensiná-las que temos de fazer as coisas com calma e com qualidade. Tudo à pressa nunca vai dar bom reusltado.
Conteúdo produzido por José Maria Villar, no âmbito da disciplina Comunicação Digital das licenciaturas de Comunicação Social e Cultural e Línguas Estrangeiras Aplicadas