Voluntários do Thirst Project Portugal levam água potável a comunidades carentes, transformam vidas e promovem a saúde e a sustentabilidade, contribuindo para a sociedade e fortalecendo o crescimento pessoal.
![Voluntariado no Reino Essuatíni](https://digitalhub.fch.lisboa.ucp.pt/wp-content/uploads/2024/05/5d517411-8f73-4eb1-bccd-e171c1c9c303.jpg)
Problema da escassez de água
Atualmente, a escassez de água é um problema ainda muito presente. O Thrist Project Mundial, incluído o Thirst Project Portugal, atuam em Uganda, El Salvador, Quénia e o Reino de Essuatíni.
O Thirst Project Portugal foca-se neste Reino, uma vez que apresenta 1,2 milhões de habitantes, acabando por ter uma maior facilidade ajudar e prestar auxílio à população, levando água a todos aqueles que precisam. Posteriormente, os voluntários estudam o impacto que as suas ações têm na comunidade e analisam como podem fazer o mesmo em outras comunidades vulneráveis, alargando a área de atuação a outros locais em carência.
Os valores de níveis de saneamento no Reino de Essuatíni são ainda bastante elevados, sendo que 31% desta população ainda não tem acesso a água potável e 42% não têm acesso a serviços sanitários. Existe uma urgência relativamente ao fornecimento de água limpa havendo, consequentemente, um elevado número de doenças causadas pela qualidade precária da água.
![Falta de água](https://digitalhub.fch.lisboa.ucp.pt/wp-content/uploads/2024/05/pexels-renjith-r-492482211-20752391-1-scaled.jpg)
Projeto de Voluntariado do Thirst Project Portugal
É cada vez maior o número de pessoas que têm vontade de participar em projetos de voluntariado, uma vez que as desigualdades mundiais e a necessidade de apoiar comunidades vulneráveis continuam a crescer. Com o Thirst Project Portugal, os voluntários pretendem aproximar-se dessas realidades.
Entrevistámos Joana Paiva, uma estudante da licenciatura em Comunicação Social e Cultural e voluntária do Thirst Project Portugal, que nos deu o seu testemunho de como se juntou à esquipa e da sua primeira impressão:
“Existem equipas do Thirst Project Portugal nas várias faculdades de Portugal, uma delas é a Católica, que tem a sua própria equipa e está sempre a recrutar novos membros. No meu caso, já tinha uma grande vontade de fazer parte de um projeto assim e o Thirst é a maior ONG no combate à crise da água, despertou-me muito interesse. Fui então ao website deles, segui todos os passos e inscrevi-me, mais tarde fui aceite e super bem recebida, ajudaram-me com a papelada toda.”
“Para além do website e das faculdades, há ainda um grupo de voluntários no WhatsApp que se acede por um link, sendo de fácil acesso.”
![Voluntariado no Reino de Essuatíni](https://digitalhub.fch.lisboa.ucp.pt/wp-content/uploads/2024/05/image-1-1024x683.jpeg)
Impacto do Thirst Project Portugal nos seus Voluntários
São inúmeras as vantagens de participar num programa de voluntariado, tais como a mudança a nível pessoal e profissional. Joana Paiva realça ainda a relevância de participar neste projeto e como tem sido fundamental para o desenvolvimento do seu caráter.
“É incrível a forma como podemos ajudar esta organização mesmo que seja de longe. Podemos não ver tudo a acontecer, mas por exemplo, quando uma pequena parte da equipa foi construir um furo de água ao Reino de Essuatíni, partilhou com todos os voluntários do Thirst Project Portugal, e a verdade é que nos sentimos concretizados e participantes mesmo não estando fisicamente no sítio. É um orgulho e uma vantagem participar neste projeto e sentir que inserimos a nossa impressão digital no mesmo.
Assim, os projetos de voluntariado da Thirst Project Portugal são ideais para quem tem o desejo de contribuir de forma significativa e impactante para a comunidade. Para além de ser uma atividade com muito valor social e ambiental, contribui também para a realização dos voluntários e, consequentemente, potencia o espírito de entreajuda e altruísmo na sociedade.
![Voluntários do Thirst Project Portugal](https://digitalhub.fch.lisboa.ucp.pt/wp-content/uploads/2024/05/image-1024x683.jpeg)
Conteúdo produzido por Alice Fernandes, Joana Cunha, Laura Pedrosa e Madalena Fernandes, no âmbito da disciplina de Comunicação Digital da licenciatura de Comunicação Social e Cultural.